Brasília, sexta-feira, 7 de março de 2014 - 16:23
ECONOMIA
Previsão dos economistas segue com mais otimismo para 2014
Fonte: Diap
Economistas de instituições financeiras voltaram a melhorar a previsão sobre o crescimento da economia brasileira neste ano, ao mesmo tempo em que reduziram a perspectiva de aperto monetário após o Banco Central ter desacelerado o ritmo na semana passada
Na semana passada, o BC elevou a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, para 10,75%, reduzindo o ritmo de aperto monetário. Nas últimas reuniões, os aumentos na Selic haviam sido de 0,5 ponto percentual cada. De acordo com o Focus, os economistas veem nova elevação de 0,25 ponto na Selic em abril, quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC se reúne novamente, e reduziram as apostas em nova alta em dezembro, a 0,13 ponto percentual segundo a mediana das expectativas.
Já o Top-5 de médio prazo, com as instituições que mais acertam as projeções nesse período, continua vendo aperto monetário maior, com a mediana das projeções apontando a Selic a 11,75% no fim de 2014, sem alteração ante a semana anterior. O Top 5 de curto prazo mostra que as estimativas são de que a Selic ficará em 11% neste ano. Economistas atribuem a redução do ritmo do aperto promovida pelo BC a sinais de arrefecimento da inflação no início do ano, mas também à fraqueza da atividade econômica.
Embora o crescimento de 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB) no quarto trimestre de 2013 tenha surpreendido positivamente, o resultado não foi suficiente para mudar de maneira significativa as expectativas de um 2014 mais fraco.
Em 2013, o PIB brasileiro avançou 2,3% e agora, segundo o Focus, os economistas ajustaram suas expectativas de expansão neste ano para 1,70%, frente a 1,67% na semana anterior, elevando a projeção após três semanas seguidas de queda.
Para 2015, as contas ficaram inalteradas e indicam crescimento da atividade 2%. O Focus indicou ainda que as projeções para a inflação continuam elevadas, com o IPCA devendo encerrar este ano a 6,0% e 2015 a 5,70%, também sem alterações. Já a perspectiva para a inflação nos próximos 12 meses foi a 6,12%, 0,01 ponto percentual a mais do que no levantamento anterior.
Dívida pública
A projeção das instituições financeiras para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB foi mantida em 34,7% neste ano, e em 35%, em 2015. A previsão para o superávit comercial (saldo de exportações menos importações) caiu de US$ 7,9 bilhões para US$ 7 bilhões neste ano, e baixou de US$ 10,5 bilhões para US$ 10 bilhões, no ano que vem.
A estimativa para o saldo negativo em transações correntes (registros de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior) foi mantida em US$ 75 bilhões neste ano, e ajustada de US$ 67,8 bilhões para US$ 67,9 bilhões, em 2015.
A projeção para a cotação do dólar caiu de R$ 2,50 para R$ 2,49, em 2014, e permanece em R$ 2,55, no próximo ano. A expectativa das instituições financeiras para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) passou de US$ 58,8 bilhões para US$ 58 bilhões neste ano, e de US$ 57,3 bilhões para US$ 55 bilhões, em 2015.
Já o Top-5 de médio prazo, com as instituições que mais acertam as projeções nesse período, continua vendo aperto monetário maior, com a mediana das projeções apontando a Selic a 11,75% no fim de 2014, sem alteração ante a semana anterior. O Top 5 de curto prazo mostra que as estimativas são de que a Selic ficará em 11% neste ano. Economistas atribuem a redução do ritmo do aperto promovida pelo BC a sinais de arrefecimento da inflação no início do ano, mas também à fraqueza da atividade econômica.
Embora o crescimento de 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB) no quarto trimestre de 2013 tenha surpreendido positivamente, o resultado não foi suficiente para mudar de maneira significativa as expectativas de um 2014 mais fraco.
Em 2013, o PIB brasileiro avançou 2,3% e agora, segundo o Focus, os economistas ajustaram suas expectativas de expansão neste ano para 1,70%, frente a 1,67% na semana anterior, elevando a projeção após três semanas seguidas de queda.
Para 2015, as contas ficaram inalteradas e indicam crescimento da atividade 2%. O Focus indicou ainda que as projeções para a inflação continuam elevadas, com o IPCA devendo encerrar este ano a 6,0% e 2015 a 5,70%, também sem alterações. Já a perspectiva para a inflação nos próximos 12 meses foi a 6,12%, 0,01 ponto percentual a mais do que no levantamento anterior.
Dívida pública
A projeção das instituições financeiras para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB foi mantida em 34,7% neste ano, e em 35%, em 2015. A previsão para o superávit comercial (saldo de exportações menos importações) caiu de US$ 7,9 bilhões para US$ 7 bilhões neste ano, e baixou de US$ 10,5 bilhões para US$ 10 bilhões, no ano que vem.
A estimativa para o saldo negativo em transações correntes (registros de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior) foi mantida em US$ 75 bilhões neste ano, e ajustada de US$ 67,8 bilhões para US$ 67,9 bilhões, em 2015.
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