Temer reúne-se hoje com centrais sindicais para debater Previdência

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Brasília, segunda-feira, 16 de maio de 2016 - 11:43

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Temer reúne-se hoje com centrais sindicais para debater Previdência


Fonte: Agência Brasil

Para o encontro com Temer, foram convidadas centrais como a União Geral dos Trabalhadores (UGT) e a Força Sindical

O presidente interino Michel Temer reúne-se na tarde de hoje (16) com centrais sindicais para debater propostas de mudanças na Previdência Social. O encontro está previsto para as 15h, no Palácio do Planalto. Foram convidadas centrais como a União Geral dos Trabalhadores (UGT) e a Força Sindical. Também participam da reunião os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Trabalho, Ronaldo Nogueira.

 

Na sexta-feira (13), Meirelles disse, em entrevista ao programa Bom Dia, Brasil, da Rede Globo, que o novo governo pretende fazer mudanças na Previdência. Segundo ele, é preciso entender que despesas públicas são sempre pagas pela população, incluindo o sistema previdenciário.

 

O ministro confirmou que haverá uma idade mínima de aposentadoria e que a mudança não será feita sem uma regra de transição. Ele acrescentou que agora o necessário é uma “determinação de governo” para apresentar à sociedade uma proposta factível.

 

Força Sindical

 

Em nota, o presidente da Força Sindical, deputado federal Paulo Pereira (SD-SP), disse que causou “estranheza” a afirmação do novo ministro da Fazenda sobre sua intenção de implantar a idade mínima “para efeito de aposentadoria”, entre homens e mulheres.

 

“Trata-se de informações e uma intenção no mínimo inoportunas e insensatas tendo em vista o momento de turbulência política pelo qual o país atravessa. A proposta do ministro é simplesmente inaceitável, porque prejudica enormemente aqueles que ingressam mais cedo no mercado de trabalho, o que representa a grande maioria dos trabalhadores brasileiros”, afirmou o deputado.

 

Segundo ele, qualquer alteração nas regras da Previdência Social deve ser amplamente discutida com a sociedade e com os representantes dos trabalhadores, “de forma democrática e transparente, antes de ser executada”.

 

“A Força Sindical, em nome dos trabalhadores, repudia qualquer tentativa de levar a cabo uma reforma da Previdência Social cujos efeitos representem a retirada de direitos, sejam eles trabalhistas ou previdenciários. O governo anterior, inclusive, já penalizou em muito a classe trabalhadora ao promover mudanças no regime da Previdência que dificultaram o acesso dos trabalhadores ao benefício”, informou a nota.








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