CTB: 14 de agosto é dia nacional de luta

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Brasília, quarta-feira, 22 de julho de 2009 - 12:22

MOBILIZAÇÃO

CTB: 14 de agosto é dia nacional de luta


Fonte: CTB

Centrais sindicais e movimentos sociais em defesa da pauta trabalhista

CTB

No dia 14 de agosto os trabalhadores e militantes dos movimentos sociais realizarão uma grande mobilização em São Paulo, e em diversas capitais brasileiras, em defesa do emprego, contra as demissões em massa, pela ratificação das convenções 151 e 158 da OIT, redução dos juros, fim do superávit primário.

Além da redução da jornada de trabalho sem redução de salários e direitos, reforma agrária e urbana, fim do fator previdenciário, em defesa da Petrobrás e das riquezas do pré-sal, por mais investimentos em saúde, educação e moradia, pela continuidade da valorização do salário mínimo, contra o golpe de estado em Honduras e pela solidariedade internacional aos povos.

A mobilização do dia 14 de agosto é um desdobramento da reunião ocorrida no dia 8 de julho, em São Paulo, com representantes de todas as centrais sindicais e de 18 movimentos populares.

Estratégia
Para Wagner Gomes, presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) a unidade das centrais sindicais e dos movimentos sociais tem uma importância estratégica neste momento em que a crise financeira internacional está sendo usada com pretexto pelos empresários para reduzir salários, promover demissões em massa e atacar direitos conquistados com muita luta pelos trabalhadores.

"Para nós, a unidade é decisiva, pois se queremos enfrentar a crise e resistir aos ataques aos direitos trabalhistas, a unidade das centrais sindicais é o melhor instrumento. A CTB defende com unhas e dentes a continuidade dos trabalhos conjuntos."

"Também defendemos a convocação unitária de uma nova Conclat, para que possamos debater a conjuntura e aprovar proposta de reivindicações unitárias. Seria um pacto de ação. Esta é uma proposta da CTB e estamos batalhando para que aconteca."

Consciência de classe
Segundo o presidente da CTB, a Jornada Unificada Nacional de Lutas revela o amadurecimento do movimento sindical que superou as divergências políticas para fazer uma grande mobilização no dia 14 de agosto.

"Com muita discussão política, nós conseguimos que todas as centrais e os movimentos populares organizassem um comando único para encaminhar os preparativos da jornada de lutas. Esta unidade contribuiu muito na luta pelo reajuste do salário mínimo, que já tem um percentual definido de reajuste até atingir um valor digno para o trabalhador."

E acrescentou: "outra conquista importante foi a vitória que conquistamos na Comissão do Trabalho da Câmara dos Deputados, que aprovou, por unanimidade, o parecer sobre a redução da jornada de trabalho. Lá estavam mais de 600 sindicalistas, de todas as centrais sindicais, para pressionar a aprovação do parecer do relator sobre a redução da jornada de trabalho", afirmou o sindicalista.

Convocação nos estados
Todas as centrais sindicais e os movimentos sociais estão convocando suas entidades estaduais para não medirem esforços na construção de uma ampla mobilização no dia 14 de agosto, e além do ato público em São Paulo, também   estão previstas a realização de marchas do MST e greves em diversas empresas.

Wagner Gomes disse que a CTB está aproveitando a realização dos congressos estaduais, preparativos para o II Congresso Nacional da CTB que será realizado entre os dias 24 e 26 de setembro, em São Paulo, para convocar os trabalhadores a participarem da jornada nacional de lutas.

"Nós estamos aproveitando este periodo de congressos nos estados para convocar os trabalhadores. A direção nacional da CTB tem recomendado que os congressos estaduais sejam representativos, amplos e plurais, inclusive nas direções, para que tenhamos as CTBs estaduais em condições fortalecer as mobilizações."

"Não adianta ter a CTB nacionalmete reconhecida, sem o fortalecimento das CTBs estaduais. É como uma árvore, não adianta ter tronco forte se não tem raíz, pois qualquer vento derruba. A organziação e estruturação das CTBs nos estados é o que vai definir o futuro das lutas dos trabalhadores, concluiu o presidente da CTB."









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