Brasília, sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011 - 17:28
PISO NACIONAL
Centrais ocupam Congresso na terça (15) por mínimo de R$ 580
Fonte: Agência Sindical
Mobilização em defesa do piso nacional acontecerá às 14 horas, no Auditório Nereu Ramos

As Centrais Sindicais farão uma manifestação conjunta no Congresso Nacional, na próxima terça-feira (15), quando deve entrar em pauta na Câmara o projeto do governo que prevê o valor de R$ 545,00 para o salário mínimo.
Os sindicalistas reivindicam R$ 580,00 e vão travar a batalha pelo valor no legislativo, já que o governo federal sinalizou que não vai mais negociar o mínimo deste ano.
O presidente da CUT, Artur Henrique da Silva, lembra que a Central tem toda a disposição em negociar e encontrar uma alternativa.
"Porém, ao decretar o fim do processo de diálogo em relação ao salário mínimo de 2011, o governo nos leva a abrir uma frente de disputa no Congresso, para elevar o mínimo para além do valor defendido pela equipe econômica", diz.
"Vamos intensificar a operação, conversando com lideranças dos partidos, num corpo a corpo com deputados", ressalta o presidente da CTB, Wagner Gomes.
"Um valor de salário mínimo mais elevado é um distribuidor de renda extraordinário e motivo de inclusão social. Então tem que ter o mesmo tratamento dado aos empresários e aos banqueiros durante a crise", afirma o presidente da UGT, Ricardo Patah.
"O governo acha que nós queremos romper o acordo, mas não", acrescenta.
O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves (Juruna), destaca que os sindicalistas também vão promover uma série de manifestações para reivindicar a correção da tabela do Imposto de Renda (IR) e um reajuste maior para os aposentados.
A mobilização começou na quarta (9), quando os metalúrgicos de São Paulo paralisaram 19 fábricas na Capital.
Movimentos
O presidente da CGTB, Antonio Neto, informa ainda que as Centrais vão convocar outros movimentos para participar dos atos em Brasília.
"Estamos conversando com os sem terra, os estudantes, os aposentados. Todos vão engrossar o coro por um salário mínimo maior", afirma.
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