Brasília, domingo, 28 de dezembro de 2008 - 11:3
TERCEIRIZADOS
Conservo e Montana atrasam 13º salário
Fonte: Correio Braziliense
Mesmo com a intervenção do Ministério Público do Trabalho, o impasse em torno do pagamento de salários e benefícios sociais dos funcionários da empresa de terceirização de mão-de-obra Conservo continua. Desta vez, os terceirizados reclamam do atraso no repasse do décimo terceiro salário e do vale-transporte e tíquete-refeição. A data limite para pagamento do rendimento adicional era 20 de dezembro e, por enquanto, os trabalhadores estão sem previsão de recebimento.
No caso do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), cerca de 400 terceirizados da área de administração e limpeza ainda não tiveram acesso a esses benefícios e temem que mais atrasos ocorram em janeiro. “Ainda nem recebemos o décimo terceiro salário e já estou com medo de não receber meu salário no próximo mês”, afirmou uma funcionária que preferiu não se identificar para não sofrer represálias. “O ministério deveria rescindir o contrato. Acho que atrasar salários por vários meses consecutivos configura um descumprimento de cláusula contratual”, disse um outro trabalhador.
Recentemente, o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) cancelou contrato com a empresa Montana justamente por conta desse motivo. No Ministério da Educação, os terceirizados da Montana reivindicam o pagamento dos atrasados.
Mas não são apenas os terceirizados que prestam serviços no Mdic que estão em dificuldades para receber os salários e benefícios sociais. Na semana passada, trabalhadores do Ministério do Planejamento fizeram as mesmas reclamações. Nesta sexta-feira (26), a Conservo foi procurada para dar explicações sobre a demora no pagamento, mas, segundo recepcionista da empresa, não havia dirigente disponível para dar esclarecimentos.
A situação financeira da Conservo vem se deteriorando a cada dia, desde que a Controladoria-Geral da União (CGU) considerou o grupo inidôneo para ser contratado por órgãos federais devido a irregularidades como pagamento de propina, vazamento de informações reservadas e conluio entre as empresas. Os contratos firmados com pelo menos 14 ministérios, tribunais e empresas estatais estão sendo rescindidos gradualmente para atender exigência da CGU.
Últimas notícias
Interação humana ensinada por educadores não será substituída pela IA, diz Bill Gates
18/6 - 15:26 |
Feriado de Corpus Christi: atividades retornam na segunda-feira (23)
12/6 - 10:24 |
PL prevê volta da assistência sindical na homologação de demissões
10/6 - 10:7 |
Prazo para inscrição no Enem 2025 é prorrogado até sexta-feira (13)
6/6 - 15:22 |
SAEP convoca filiados para Assembleia de eleição dos delegados que irão para o 11º Conatee
Notícias relacionadas
Novo corte na educação inviabiliza funcionamento de universidades
16/3 - 12:52 | LEI 13.467
Reforma trabalhista e o esvaziamento de direitos.
21/8 - 9:39 |
Com a força do SAEP-DF, resistência patronal é derrubada e piso vai para R$ 1.189,80
14/9 - 18:53 | ESTUDO
Incompatibilidade das reformas trabalhista e terceirização e o ensino
23/3 - 19:0 | TERCEIRIZAçãO
Entenda o projeto de lei da terceirização aprovado pela Câmara