Prevenção à dengue deve ser reforçada também em instituições de ensino

Brasília-DF, quarta-feira, 27 de novembro de 2024


Brasília, terça-feira, 6 de fevereiro de 2024 - 17:6

Prevenção à dengue deve ser reforçada também em instituições de ensino

SAEP orienta cuidados redobrados em casa e em ambientes coletivos. Além de maior disseminação de informações sobre a doença

O ano iniciou com 40 mortes por dengue, 364.855 prováveis casos e 265 em investigação, de acordo com dados divulgados até a terça-feira (6). (Consulte aqui.) Estados como Acre, Minas Gerais, Goiás, Rio de Janeiro e Distrito Federal decretaram situação de emergência em saúde pública por conta da doença.

Em reflexo a essa medida, o SAEP acende sinal de alerta para toda a categoria a respeito dos cuidados preventivos para evitar contrair dengue.

“Acompanhamos com preocupação o avanço da dengue no Brasil. É uma doença que poderia ser evitada por medidas tão simples. Por isso, a responsabilidade é de todos. Toda a categoria deve se atentar aos cuidados básicos em casa e nas instituições de ensino onde trabalha. Vamos, juntos, preservar a saúde das nossas famílias, e também dos nossos alunos e companheiros de trabalho”, disse a presidente do SAEP, Maria de Jesus da Silva.

Para fevereiro, o Ministério da Saúde listou 521 municípios com alta incidência da doença para realizar, ainda nesta semana, a distribuição da vacina Qdenga.  A estimativa é, até o fim de 2024, aplicar 2 doses em cerca de 3,2 milhões pessoas.

 

Maiores taxas de hospitalização

Crianças e adolescentes têm apresentado maiores taxas de hospitalização. Por esse motivo, o grupo de 10 a 14 anos foi eleito para iniciar a imunização pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

Por enquanto, a população fora dessa faixa etária não poderá ser vacinada pelo SUS. Mas há possibilidade de conseguir a imunização pela rede privada de saúde, a valor médio de R$ 400 cada dose. Além da Qdenga, a Dengvaxia também está disponível no mercado. Acima dos 60 anos, é necessário apresentar pedido médico.

Outra medida fundamental é com a higienização de locais de convivência. No período letivo que se inicia, espera-se que estudantes, professores e trabalhadores da educação passem boa parte do dia nas instituições de ensino. Por isso, é necessário que esses locais adotem campanhas preventivas.

“Reforçamos que educadores e profissionais da educação devem empregar todos os meios para combater a dengue no nosso País.  Façamos um esforço coletivo! Vamos redobrar a atenção em nossas áreas, orientar estudantes e funcionários e disseminar essas informações por meio de cartazes e na internet”, orienta a presidente do SAEP.

 

Cuidados

A dengue é arbovirose transmitida pelo mosquito Aedes Aegipty. A doença pode causar falta de apetite, vômito e diarreia, dor no corpo, como nas articulações, na cabeça e atrás dos olhos, manchas na pele, além de febre mais acentuada. Quadros clínicos mais graves podem causar hemorragias em órgãos com risco de morte.

Não existe medicação para curar a dengue, apenas para amenizar alguns sintomas. O recomendado é que a pessoa repouse e faça a ingestão de bastante líquido. Em caso de sangramentos, deve-se procurar o atendimento médico de emergência.

Não deve tomar a vacina contra a dengue quem tiver alergia a algum dos componentes ou tiver o sistema imunológico comprometido. O imunizante também não é recomendado para imunosuprimidos, gestantes e lactantes.

 

Medidas preventivas:

  • Ambientes limpos, arejados e sem acúmulo de água parada
  • Caixa d'água bem fechada
  • Calhas bem limpas
  • Sacos de lixo bem fechados
  • Areia em vasos de plantas
  • Não acumular sucata e entulho
  • Evitar garrafas e potes destampados com a boca virada para cima
  • Usar repelentes
  • Tela mosqueteira nas janelas
  • Havendo alta incidência, solicitar o fumacê








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