CAS rejeita emendas; texto vai agora ao plenário

Brasília-DF, terça-feira, 17 de junho de 2025


Brasília, quarta-feira, 19 de agosto de 2009 - 17:22

TAXA ASSISTENCIAL

CAS rejeita emendas; texto vai agora ao plenário


Fonte: Diap

O projeto já havia sido aprovado pela CAS, mas como recebeu emendas de plenário, o colegiado precisava votá-las. O passo seguinte é pautá-lo no plenário do Senado; se o texto for aprovado, vai ao exame da Câmara

Nesta quarta-feira (19), a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado rejeitou as duas emendas do senador Flexa Ribeiro (PSDB/PA) ao PLS 248/06, do senador Paulo Paim (PT/RS), que regulamenta a cobrança da taxa assistencial em favor dos sindicatos.

O projeto já havia sido aprovado pela CAS, mas como recebeu emendas de plenário, o colegiado precisava votá-las. O passo seguinte é pautar a matéria no plenário do Senado; se o texto for aprovado, vai ao exame da Câmara dos Deputados.

A senadora Marisa Serrano (PSDB/MS) discordou das emendas do seu colega de partido e disse que os ganhos das campanhas salariais das categorias econômicas e profissionais abrangem os sindicalizados e os não-sindicalizados.

A senadora tucana disse também que o projeto contribuía para o fortalecimento dos sindicatos no País.

Ao ler seu parecer, o relator, senador Inácio Arruda (PCdoB/CE), que também relatou a matéria na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), argumentou que o projeto do senador Paim é muito importante, pois a taxa assistencial contribuiu com a estruturação dos sindicatos.

Emendas
As duas emendas foram apresentadas pelo senador Flexa Ribeiro (PSDB/PA). A primeira abre a possibilidade de oposição à taxa pelos não-sindicalizados.

A segunda prevê que a contribuição será devida somente uma vez ao ano, em percentual não superior a 1% e sobre o salário-base do trabalhador.

Parecer do relator
O relator, senador Inácio Arruda (PCdoB/CE), rejeitou ambas as emendas sob o argumento no caso da primeira que "descaracterizaria o projeto e permitiria que, muitos empregados auferissem vantagem decorrente das negociações coletivas, sem oferecer aos sindicatos uma compensação mínima pelos gastos havidos durante o processo [negocial]".

Em relação à segunda, o relator entende que os detalhes sobre a cobrança da taxa serão "melhor definidos em assembléias sindicais".

E acrescentou: "Afinal, ninguém melhor que os próprios trabalhadores para saber os valores necessários de contribuição assistencial e a periodicidade de sua cobrança".

Trabalho do FST
É importante salientar o trabalho do FST (Fórum Sindical dos Trabalhadores), que reúne várias confederações, federações e centrais, sem o qual a matéria não teria avançado no Senado.

A entidade tem feito um trabalho de pressão e convencimento dos senadores na Casa e nos estados. Esse trabalho, sem dúvida, foi fundamental para o desfecho positivo em ambas as comissões em que o projeto foi discutido e aprovado.

Agora, é preciso redobrar o trabalho para pautar e aprovar o projeto de lei no plenário, que faz tempo não vota nada de importante, em razão da ´crise´ que paralisou as votações finais na Casa.









Últimas notícias

Notícias relacionadas



REDES SOCIAIS
Facebook Instagram

Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar em Estabelecimentos Particulares de Ensino no Distrito Federal

SCS Quadra 1, Bloco K, Edifício Denasa, Sala 1304,
Brasília-DF, CEP 71398-900 Telefone (61) 3034-8685
recp.saepdf@gmail.com