Brasília, quinta-feira, 6 de agosto de 2009 - 13:3
MOBILIZAÇÃO
Centrais sindicais furam a ‘crise’ e pautam redução da jornada na Câmara
Fonte: Diap
Deputado Carlos Sampaio (PSBD/SP) concorda com o debate e rebateu uma tentativa de tirar a matéria da pauta, pois aqueles que são contra ou vacilam em torno desse debate argumentam que a matéria é polêmica. “É porque a matéria é ‘polêmica’ que deve ser debatida”, disse
Trabalho das centrais na Câmara pela redução da jornada de trabalho surte primeiro efeito.
No dia 19 de agosto, numa quarta-feira, o plenário da Casa realizará mais uma comissão geral, a fim de debater a PEC 231/95, que já foi aprovada na comissão especial, em 30 de junho.
A comissão geral terá início às 9h30 e dêem participar do debate acerca da redução da jornada entidade como o Diap, Dieese, Ipea, Ministério do Trabalho, CNI, Febraban, Fiesp e as centrais sindicais.
O deputado Carlos Sampaio (PSBD/SP) concorda com o debate e rebateu uma tentativa de tirar a matéria da pauta, pois aqueles que são contra ou vacilam em torno desse debate argumentam que a matéria é polêmica.
"É porque a matéria é ´polêmica´ que deve ser debatida", disse Sampaio, que é membro da comissão especial da PEC 231/95 e votou favorável à redução da jornada, no dia 30 de junho quando a matéria foi aprovada no colegiado.
O presidente da Casa, Michel Temer (PMDB/SP) disse que existe a possibilidade de a proposta entrar na pauta do plenário.
Mas isso dependerá o trabalho de pressão e conversar que os líderes das centrais estão empreendendo entre os líderes partidários.
A ideia das centrais é realizar mais este debate em comissão geral e depois colocar a matéria em pauta para votação.
A intenção dos dirigentes sindicais é viabilizar a votação da PEC na primeira ou na segunda semana de setembro.
Comissão geral é uma sessão plenária da Câmara para debater assunto relevante ou projeto de iniciativa popular ou para ouvir ministro de Estado.
Na comissão geral, a palavra é aberta a convidados, diferente do que ocorre nas sessões, nas quais apenas deputados podem usar a palavra.
No dia 14 de agosto, as centrais vão promover manifestações em todas as capitais pela aprovação da PEC.
As ações ainda incluirão reuniões com líderes para negociar apoio das bancadas para a inclusão da matéria na pauta do plenário.
Decisão e ação concreta
Depois de importante decisão do 6º Congresso da Força Sindical, em Praia Grande (SP), entre os dias 29 a 31 de julho, de se mobilizar na Câmara, a fim de debater e votar a redução da jornada de trabalho pra 40 horas semanais, as centrais iniciaram esta semana trabalho na Câmara pela aprovação da PEC 231/95.
O trabalho das centrais – CGTB, CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central e UGT – consiste num corpo a corpo com os deputados.
Para isto, as entidades mobilizaram o mobilizarão dirigentes sindicais que virão a Brasília até o final do ano para fazer este trabalho.
As centrais preparam um cartaz com o nome do deputado ou deputa que opoiam a PEC 231, que trata da redução da jornada.
Assim, nas visitas aos gabinetes dos parlamentares – tanto na Câmara, quanto no Senado – aquele que concordar com a matéria terá o cartaz afixado na porta do gabinete.
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