8 de março: a histórica força feminina nas lutas sociais

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8 de março: a histórica força feminina nas lutas sociais

Desde a Revolução Industrial, movimentos femininos organizados reivindicam igualdade de direitos, entre outras pautas sindicais. No Brasil, mulheres militam em momentos e movimentos históricos e definidores

Reprodução
As atrizes Eva Todor, Tônia Carrero, Eva Wilma, Leila Diniz, Odete Lara e Norma Bengell em 1968, durante a passeata dos cem mil, em protesto contra a ditadura militar no Brasil, no Rio de Janeiro.

Em meados dos séculos 17 e 18, a Europa dava passos rumo à Democracia. Nos Estados Unidos, a questão dos direitos civis, sociais, políticos e religiosos foi abraçada por mulheres já em 1848.

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No Brasil, ainda no período Império, foi Nísia Floresta Augusta quem lutou e conseguiu fundar a 1ª escola para mulheres no Rio Grande do Sul.

O direito ao voto feminino é outra grande conquista, alcançada em 1832, com a pressão do movimento sufragista liderado por Bertha Lutz, Leolinda Daltro e Celina Guimarães. Direito formalizado na Constituição republicana de 1934.

No fim dos anos 1970, brasileiras reforçaram as marchas pelas ruas contra a opressão da Ditadura Militar — 1964 a 1985. Muitas foram presas, torturadas e até exiladas ou conviveram com a prisão ou o desaparecimento de familiares e amigos.

Ainda assim, mulheres compareceram e ampliaram o coro pelas “Diretas Já”, em 1984. A manifestação é considerada a maior demonstração de vontade popular.

Protestos pacíficos, pautados pela esperança de as pessoas poderem escolher, por meio do voto direto, o presidente da República, e outros representantes.

“Relembrar momentos históricos importantes reafirma a força que a mulher tem quando abraça causas e luta por essas”, declarou a presidente do SAEP, Maria de Jesus da Silva.

Na atualidade, não é diferente. A mobilização mais urgente tem sido pelo fim do feminicídio e da violência de gênero.

Mas grupos feministas também pleiteiam maior participação em cargos políticos, com real possibilidade de tomada de decisão, maior autonomia de direitos sobre o próprio corpo, equidade salarial, dentre outras reivindicações.

Jornada 6x1
À frente da luta pelo fim da jornada de trabalho 6x1, a parlamentar mulher transgênero — deputada federal Erika Hilton (PSol-SP) — simboliza o quanto a causa feminina cresce e ganha força.

A mobilização está em curso e promete grande comoção popular em prol de mudança que terá impactos profundos na vida de trabalhadores e trabalhadoras.

 









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