Brasília, quinta-feira, 5 de junho de 2014 - 15:52
TRABALHADORES
Campanha “Pró 40 horas” inaugura nova fase pela redução da jornada
Fonte: Contee
Mobilização conta com parceria de Centrais Sindicais, do Ministério Público do Trabalho, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e de setores da sociedade civil organizada
A CTB participou, nesta quarta-feira (04), do lançamento do Movimento “Pró 40 horas”, que defende a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional 231/95 (PEC), que reduz a jornada de trabalho sem redução salarial.
A campanha, lançada na Câmara Federal dos Deputados, conta com uma parceria das Centrais Sindicais, do Ministério Público do Trabalho, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e de setores da sociedade civil organizada. Na opinião dos sindicalistas e dos parlamentares que participaram da cerimônia, o movimento inaugura um momento novo na luta dos trabalhadores.
O deputado Assis Melo (PCdoB-RS), que também é dirigente nacional da CTB, presidiu o evento e comemorou a participação maciça dos sindicalistas e a adesão das entidades na luta pela redução da jornada de trabalho. Francisco das Chagas, o Chaguinha, secretário de Política Sindical e Relações Institucionais da CTB, que também representou a Central no evento, reforçou a importância da medida para o conjunto da classe trabalhadora, lembrando que essa é uma bandeira histórica do movimento sindical.
União
No evento, deputados assinaram manifesto de apoio a justa luta dos trabalhadores (as), que visa pôr fim a uma das mais intensas jornada de trabalho do mundo. O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), autor do projeto de lei da redução da jornada de trabalho, conclamou os trabalhadores a ocuparem as galerias do Plenário da Câmara e os gabinetes dos presidentes do Senado e da Câmara para cobrar a votação da matéria.
Segundo ele, que luta junto com os trabalhadores desde a Constituição de 1988 pela redução da jornada de trabalho, “nós (Brasil) estamos atrasados em relação ao resto do mundo neste assunto”.
Para ele, “é importante colocar a matéria em votação no Plenário para saber quem vota a favor ou não, destacando a importância do sentimento de forte unidade que permite que as centrais sindicais ocupem todos os espaços do Congresso Nacional mostrando o significado dessa batalha que perdura desde 1988 até hoje”.
Para o público que lotou o auditório Nereu Ramos, o maior da Câmara, o senador disse que “não é possível que a gente não consiga convencer, em um diálogo forte dos trabalhadores, que são os que mais precisam, que temos que votar a matéria, lotando as galerias da Câmara”, conclamou.
Mais empregos
Em tramitação no Congresso Nacional há 19 anos, a redução da jornada de trabalho sem redução de salários é uma reivindicação do movimento sindical que visa gerar empregos e reduzir o excesso de jornada.
Segundo o Dieese, 3.293.472 novos postos de trabalho seriam criados com a redução da jornada para 40 horas. No comércio varejista seriam 624.884, no setor de transportes terrestres, 143.997 e na fabricação de produtos alimentícios seriam 138.795.
A inciativa beneficiaria trabalhadores da ativa e desempregados. Os da ativa porque disporiam de mais tempo para aprimoramento profissional e vida pessoal. Os desempregados, por conseguirem uma colocação no mercado de trabalho.
Segundo a Relação Anual de Informações Sociais (Rais) de 2012, elaborada pelo Dieese, 290.666 trabalhadores da área de fabricação de produtos têxteis trabalham de 41 a 44 horas semanais, o que equivale a 97,3% da categoria registrada. No comércio varejista, esse número é 6.258.861, equivalente a 95%. Esses trabalhadores, por exemplo, poderiam utilizar o seu tempo livre para o estudo, lazer e para se dedicar à família.
A campanha, lançada na Câmara Federal dos Deputados, conta com uma parceria das Centrais Sindicais, do Ministério Público do Trabalho, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e de setores da sociedade civil organizada. Na opinião dos sindicalistas e dos parlamentares que participaram da cerimônia, o movimento inaugura um momento novo na luta dos trabalhadores.
O deputado Assis Melo (PCdoB-RS), que também é dirigente nacional da CTB, presidiu o evento e comemorou a participação maciça dos sindicalistas e a adesão das entidades na luta pela redução da jornada de trabalho. Francisco das Chagas, o Chaguinha, secretário de Política Sindical e Relações Institucionais da CTB, que também representou a Central no evento, reforçou a importância da medida para o conjunto da classe trabalhadora, lembrando que essa é uma bandeira histórica do movimento sindical.
União
No evento, deputados assinaram manifesto de apoio a justa luta dos trabalhadores (as), que visa pôr fim a uma das mais intensas jornada de trabalho do mundo. O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), autor do projeto de lei da redução da jornada de trabalho, conclamou os trabalhadores a ocuparem as galerias do Plenário da Câmara e os gabinetes dos presidentes do Senado e da Câmara para cobrar a votação da matéria.
Segundo ele, que luta junto com os trabalhadores desde a Constituição de 1988 pela redução da jornada de trabalho, “nós (Brasil) estamos atrasados em relação ao resto do mundo neste assunto”.
Para ele, “é importante colocar a matéria em votação no Plenário para saber quem vota a favor ou não, destacando a importância do sentimento de forte unidade que permite que as centrais sindicais ocupem todos os espaços do Congresso Nacional mostrando o significado dessa batalha que perdura desde 1988 até hoje”.
Para o público que lotou o auditório Nereu Ramos, o maior da Câmara, o senador disse que “não é possível que a gente não consiga convencer, em um diálogo forte dos trabalhadores, que são os que mais precisam, que temos que votar a matéria, lotando as galerias da Câmara”, conclamou.
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Em tramitação no Congresso Nacional há 19 anos, a redução da jornada de trabalho sem redução de salários é uma reivindicação do movimento sindical que visa gerar empregos e reduzir o excesso de jornada.
Segundo o Dieese, 3.293.472 novos postos de trabalho seriam criados com a redução da jornada para 40 horas. No comércio varejista seriam 624.884, no setor de transportes terrestres, 143.997 e na fabricação de produtos alimentícios seriam 138.795.
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